28 novembro 2010

Quando não se tem mais o que fazer.::

Farol 
Conta-me seus sonhos e me diz do que eles são feitos.
Produz em seus olhos imagens cujos sons só eu conheço.
Protege-me em eufemismos baratos nas palavras castas que pronuncias.
Transgride essa língua infantil 
Que nunca soube definir nem meus mais abertos segredos.
Conquista-me com hipóteses suas e as aproxima das minhas. 
Faz de mim teu espinho e seja a minha cruz.
Eu serei teu sangue. Tu, a minha cicatriz.
Desfaz os nós que distanciam as antíteses.
Reduz essa sua insana e quase insistente beleza 
Aos campos de lavanda em flor 
Em penínsulas rubras que jamais conheci.
Agoniza nesse silêncio gritado que chama meu nome em mil direções.
E compara essa tua pobre ilusão 
A dos Homeros e Dantes que conheceram o amor como tu.
Dou-lhe um beijo e te deixo me amar.
Eu sigo, então.
Sem nenhum desgosto, 
Sem desastre,
Sem direção.


                 Lee
                 PS: Nos próximos episódios: NINE - O musical. Meu novo e profundo amor...

3 comentários:

  1. CADE O COMENTARIO QUE EU ACABEI DE POSTAR O.O

    ResponderExcluir
  2. Eu diria sem comentários,mais já comentando...hehe
    Eu analisei seu caso e decidi não te demitir do meu jornal!! kkkkkkkkkkkk
    ADOREIII a postagem!!
    ;)

    ResponderExcluir
  3. Poxa, Bia... Nem sei onde tá seu comentário, mas agora fiquei curiosa.
    :D

    Lee

    ResponderExcluir