Conta-me seus sonhos e me diz do que eles são feitos.
Produz em seus olhos imagens cujos sons só eu conheço.
Protege-me em eufemismos baratos nas palavras castas que pronuncias.
Transgride essa língua infantil
Que nunca soube definir nem meus mais abertos segredos.
Conquista-me com hipóteses suas e as aproxima das minhas.
Faz de mim teu espinho e seja a minha cruz.
Eu serei teu sangue. Tu, a minha cicatriz.
Desfaz os nós que distanciam as antíteses.
Reduz essa sua insana e quase insistente beleza
Aos campos de lavanda em flor
Em penínsulas rubras que jamais conheci.
Agoniza nesse silêncio gritado que chama meu nome em mil direções.
E compara essa tua pobre ilusão
A dos Homeros e Dantes que conheceram o amor como tu.
Dou-lhe um beijo e te deixo me amar.
Eu sigo, então.
Sem nenhum desgosto,
Sem desastre,
Sem direção.
PS:
CADE O COMENTARIO QUE EU ACABEI DE POSTAR O.O
ResponderExcluirEu diria sem comentários,mais já comentando...hehe
ResponderExcluirEu analisei seu caso e decidi não te demitir do meu jornal!! kkkkkkkkkkkk
ADOREIII a postagem!!
;)
Poxa, Bia... Nem sei onde tá seu comentário, mas agora fiquei curiosa.
ResponderExcluir:D
Lee